Arquidiocese de Botucatu

Santuário Nossa Senhora das Dores - Avaré

Santuário Nossa Senhora das Dores – Avaré

Praça Pe. Tavares, 18 - Centro - Avaré - SP

Telefone: (14) 3732-0154 e 3733-5056

santuario.avare@hotmail.com

Data da criação: 9 de agosto de 1870

Festa da Padroeira: 15 de Setembro

Pároco: Pe. Bruno Francisco Gonçalves de Oliveira

Vigário Paroquial: Pe. Márcio Luiz Cândido

 


Horário em que o Santuário permanece aberto:  das 7h às 20h (todos os dias)

Horários de missa no Santuário:

Domingo:

Matriz: 07h | 09h30 e 19h

Centro Pastoral Santa Paulina: 17h

Terça-feira:

Matriz: 07h

Quarta-feira:

Matriz: 07h | 15h

(Exceto última quarta-feira do mês)

Quinta-feira:

Matriz: 07h

Capela Santo Antônio: 19h

Comunidade de Aliança:  última quarta-feira do mês às 7h

Sexta-feira:

Matriz: 07h | Primeira sexta-feira do mês: 19h

Capela Nossa Senhora da Boa Morte: Sexta-feira às 19h | Exceto na primeira sexta-feira 19h na Matriz

Sábado:

Casa de Oração Nossa Senhora das Graças: 07h

Capela Santo Antônio: 15h

Matriz: 19h

 

 

 

 

 

 

 

Horário em que o Santuário permanece aberto:  das 7h às 20h (todos os dias)

Secretaria Paroquial:

8h às 18h (De Segunda a Sexta-feira)

8h às 11h (Aos sábados)

Chamada de Patrimônio de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo, nos seus primórdios, as primeiras manifestações religiosas de Avaré datam de meados do século dezenove. Graças aos relatos do cronista Jango Pires, tais fatos ficaram preservados. Segundo ele, no ano de 1862, uma Santa Cruz, coberta com taquara ou folha de indaiá, foi levantada no meio da atual Praça Juca Novaes, atrás do edifício do Paço Municipal.

O povoado do Rio Novo surgiu, à luz da fé cristã, ao redor de uma capela votiva, fruto da devoção de um sertanista a Nossa Senhora das Dores. O fato ganhou versões e foi romantizado a ponto de algumas versões lendárias dificultarem hoje a sua exatidão histórica.

A 13 de janeiro de 1869, de acordo com as pesquisas de Dom Zioni, tendo sido instaurado o processo canônico para a constituição definitiva do Patrimônio de Nossa Senhora das Dores na Câmara Eclesiástica de São Paulo, o Major Vitoriano e demais doadores foram intimados a prestar depoimentos de praxe a respeito da doação das glebas de terras que originaram a futura cidade.

Estando vacante o Bispado de São Paulo, coube ao Vigário Capitular, Cônego Joaquim Manoel Gonçalves de Andrade – que nos documentos do tempo sempre assinava apenas “Andrade”, foi quem constituiu canonicamente a Paróquia de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo. A publicação do ato de ereção ocorreu a 9 de agosto de 1870, sendo na mesma data designado o primeiro vigário na pessoa do Pe. Antônio Manieri.

Pelo Pe. Manieri “foram levantados esteios para a construção da Matriz, cujas medidas eram de 120 palmos de comprimento por 80 ditos de largura”, anota Jango Pires. Prosseguiu-se o serviço até a cobertura de telhas, que ficou interrompido até 1884, devido às paredes não suportarem a torre projetada.

Em 1875, a 2 de fevereiro, o Pe. Francisco Cândido Correia substituiu o Pe. Manieri. Foi ele o organizador das primeiras festas da Padroeira, em 1878.

O terceiro vigário, Pe. Antônio Gomes Xavier, aprovou a construção do Cemitério de Nossa Senhora das Dores, que ficava no Bairro Alto, mas hoje não mais existe. Também a maior parte da construção da antiga Matriz, cujas obras foram por ele retomadas, ocorreu sob a sua direção. Foi também o organizador da 1ª Festa do Divino, em 1879.

            Após a saída do Pe. Xavier, a paróquia ficou sem titular por quase cinco anos. Não há registros sobre quem ficou responsável pelo cargo até a posse do Pe. Carlos Pereira Bicudo, ocorrida em 23 de outubro de 1887, e que foi pároco até 17 de junho de 1888.

Substituiu-o uma figura conhecida: o Pe. Antônio Gomes Xavier, que retornou à paróquia e teve como coadjutor, no ano de 1892, o Pe. João Baptista Vanésio. Em tal período as festas da Padroeira voltaram a ser realizadas. Também houve mudanças no plano de construção da torre da primeira Matriz, que devido ao seu excessivo peso não podia ser suportada pelas paredes já prontas.

Em 1896, a 1º de janeiro, assumiu o Pe. Francisco Silvestre de Moura, que permaneceu até 1º de março de 1897. “Esse sacerdote, por ser negro, era conhecido como Menelique, nome do famoso imperador da Abissínia que, àquela época, tinha sustentado violenta guerra contra os italianos”, revela o cronista José Pires Carvalho. O Cônego Nunzio Grecco foi quem o substituiu, permanecendo poucos meses, só até agosto de 1897, quando testemunhou a fundação das conferências de São Vicente de Paulo.

Pe. Marçal Pereira Ribeiro exerceu o cargo em seguida, mas também foi transferido logo, em 26 de janeiro de 1898. Retornou então para as funções de pároco o Pe. Carlos Pereira Bicudo, que teve como coadjutor o Pe. Paschoal Buglioni.

No lugar do Pe. Bicudo esteve à frente da paróquia o Pe. Elisiário Paulino Bueno. Ele é lembrado pela realização de memoráveis cerimônias da Semana Santa e pela edificação da nova Capela Mor da Matriz, obra do construtor Nicolau Murno. Permaneceu em Avaré na virada do século, entre os anos de 1899 e 1905. Foi seu coadjutor o Pe. Pascoal Buglioni.

Por dois anos, de meados de 1905 a 18 de julho de 1907, a cidade teve como pároco o Pe. Nicolau Turlone. A 7 de junho do mesmo ano o Papa Pio X criava a Diocese de Botucatu, passando a paróquia a fazer parte de sua cuja jurisdição. Como primeiro bispo foi nomeado o mineiro Dom Lúcio Antunes de Souza.

Em substituição ao Pe. Turlone, veio mais uma vez para Avaré o Pe. Carlos Pereira Bicudo. Este, em seu terceiro período na função, cumpriu os deveres entre 19 de julho de 1907 e 21 de julho de 1910.

O Pe. José Messias de Aquino foi o pároco de 21 de julho de 1910 a 9 de dezembro de 1913. Nesse período ele teve como cooperador o Pe. Joaquim Thiago dos Santos, avareense de nascimento.

Fato importante, porém despercebido na época, hoje é lembrado com satisfação pelos paroquianos: a visita de Santa Paulina à cidade, em fevereiro de 1913, quando as Irmãzinhas da Imaculada Conceição, convidadas por Maneco Dionísio, aceitaram dirigir o Hospital São Vicente de Paulo.

Entre 10 de dezembro de 1913 e 22 de abril de 1914, a paróquia contou com os serviços do frade capuchinho, Frei Aurélio Smarano. Em seguida, até 30 de novembro do mesmo ano, o cargo foi ocupado pelo Cônego Virgílio Morato Andrade. Este, em maio de 1914, fundou a Pia União das Filhas de Maria. Foram seus coadjutores o Frei Vital de Moema e o Pe. João Sandoval Pacheco. O Pe. Pacheco, aliás, assumiu as funções paroquiais por sete meses, até meados de 1915.

Desde os primeiros dias de 1916 até 12 de fevereiro de 1921 foi vigário o Pe. Adelino da Costa Gaitto. Ele reformou a antiga Matriz, mas nomeou, em 1920, a primeira comissão para a construção da atual.

Em maio de 1917, Madre Paulina esteve novamente em Avaré e foi recepcionada pelo Pe. Gaitto. Nessa época, as Irmãzinhas da Imaculada Conceição prestavam serviços em três instituições locais: o Hospital Asilo de São Vicente de Paulo, o Externato São José e a Santa Casa de Misericórdia. Também colaboravam com a catequese paroquial.

A 13 de fevereiro de 1921, tomava posse o jovem Pe. Arlindo Vieira, que se notabilizaria mais tarde como brilhante orador sacro, após ingressar na Companhia de Jesus. Ficou apenas um ano em Avaré, tempo em que também se encontrou com Santa Paulina na última visita canônica feito por ela às casas de sua congregação na cidade.

Em 6 de março de 1922, o Cônego Humberto dos Santos assumiu a paróquia. Permanecendo até 3 de abril de 1925. Colaborou com as obras iniciais da nova Matriz, desenhando o projeto do templo atual, graças a seus conhecimentos de engenharia. Pe. José Fernandes Tavares administrou a paróquia durante oito anos e terminou a construção da primeira fase das obras da Matriz atual, inaugurada festivamente a 3 de julho de 1928. A 4 de maio de 1934, o Pe. Salústio Rodrigues Machado foi nomeado pároco, tendo exercido essas funções até 10 de março de 1935.

            Começava a 11 de março de 1935, um dos períodos mais fecundos da história da Paróquia de Nossa Senhora das Dores. Nessa data era empossado o Pe. Celso Diogo Ferreira. Bauruense, com apenas 32 anos de idade, logo cativou a todos com seu espírito jovial e dinâmico. Foi o que por mais tempo permaneceu no cargo: 34 anos. Terminou seu paroquiato exatamente a 11 de março de 1969. Empenhou-se nos trabalhos para conclusão da nova Matriz, começando pela construção da torre, implantação do relógio e dos sinos de seu campanário. Ocupou-se também da ornamentação interna do templo, trazendo para Avaré o artista checo Francisco Paulovic, autor dos painéis e afrescos que retratam cenas bíblicas e figuras sacras, atualmente reconhecidas como de riqueza artística incalculável. As obras foram concluídas em 1945.

Após a saída de Monsenhor Celso, em março de 1969, vários Pe.s passaram pela paróquia: Pe. Aloísio Ricardo Beranger, Côn. Aldomiro Storniolo, Côn. Luiz Menezes Bueno, Mons. José Gilberto Beraldo e Pe. Cláudio Fronza.

A 3 de abril de 1975 foi empossado o Pe. Almir dos Santos Pereira, sacerdote capixaba, cujo paroquiato foi o segundo de maior duração: 21 anos e seis meses.

Para substituir o Pe. Almir, foi designado o Pe. José Francisco Gonçalves; sua posse ocorreu no dia 16 de novembro de 1996.

Com a realização do Jubileu do Ano 2000 em todo o mundo católico,  a Matriz de Nossa Senhora das Dores foi declarada Santuário Jubilar. O templo tornou-se centro de peregrinação e recebeu a visita de milhares de fiéis. Por decreto de Dom Mucciolo, no ano seguinte a Matriz foi elevada à categoria de Santuário Arquidiocesano.

A 17 de fevereiro de 2002, tomou posse o pároco atual, Pe. Tarcísio César de Oliveira Pinto, que promoveu uma série de reformas no templo do Santuário e em outros imóveis da paróquia e a construção das capelas de São Roque e de Santo Expedito. Ao longo desse período atuaram como vigários paroquiais Pe. Hélio Pastor Cruz, Pe. Luis Gustavo Faxina, Pe. Fernando Gusson Maróstica e, atualmente, Pe. Márcio Luis Cândido.

 

Santuário Nossa Senhora das Dores

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