Arquidiocese de Botucatu

Catedral Metropolitana Basílica Menor de Sant'Ana - Botucatu

Catedral Metropolitana Basílica Menor de Sant’Ana – Botucatu

Praça Rubião Júnior, s/nº – Centro CEP 18600-400 Botucatu, SP

Telefone: (14) 3882-0966 e 3881-3611

secretaria@catedraldebotucatu.org.br www.catedraldebotucatu.org.br

Criação da Paróquia: 19 de fevereiro de 1846

Basílica criada em: 27 de novembro de 1965

Festa da Padroeira da cidade, paróquia e Arquidiocese: 26 de julho (Senhora Sant’Ana)

Pároco: Côn. Emerson Rogério Anizi

Vigário Paroquial: Pe. Thiago Rodrigues Ferreira

 


Celebrações Eucarísticas na Catedral:

De segunda a sexta-feira: 7h e às 18h30 na Capela Santíssima Trindade

Sábado: 16h  e ás 19h30

Domingo: 7h30, 10h e 19h

Horário de atendimento:

Segunda-feira: 09h às 18h
Terça a Sexta-feira: 08h às 18h
 
Contatos:
Telefone: (14) 3811-5900
E-mail: secretaria@arquidiocesebotucatu.org.br
 
Endereço: Rua Dr. Costa Leite, 668 – Centro
CEP: 18600-010 – Botucatu – SP

Serviços
– Informações sobre intenções e horários de Missas.
– Inscrição para a Catequese, curso para noivos e Batismo.
– Agendamentos de casamentos, atendimento e confissões.

A Catedral Metropolitana – Basílica Menor de Sant’Ana é a principal edificação do chamado centro histórico. Seu projeto tem sua assinatura pelo Cav. J. Sachetti e se assemelha muito a catedral da Sé de São Paulo, que também leva a assinatura do mesmo engenheiro.

Sua construção se deu devido ao precário estado de conservação da antiga Catedral (Construção de 1.893).

A 08 de dezembro de 1.927, dois anos após sua chegada a Botucatu, Dom Carlos Duarte Costa lançou solenemente a primeira pedra fundamental da nova Catedral de Sant’Ana, com a presença do então Presidente do Estado Júlio Prestes.

Mas foi somente no dia 20 de março de 1.929, após a celebração de uma missa solene no dia anterior, que se deram as escavações para o alicerce da nova Catedral.

No ano de 1.937 a Cripta já se encontrava pronta, e a 06 de setembro de 1.937, os restos mortais de Dom Lúcio Antunes de Souza foram transladados para a nova cripta.

Após a renúncia de Dom Carlos a 06 de outubro de 1.937, a construção da Catedral ainda se encontrava na altura das janelas.

O reinício das obras se deu com a chegada de Dom Frei Luiz Maria de Sant’Ana (3º Bispo de Botucatu). A retomada das obras fora confiada a Construtora Guimarães.

Em apenas 05 anos, com a ajuda da população Dom Frei Luiz consegui levantar, cobrir e terminá-la internamente.

O baldaquino (que já não existe mais) em madeira foi doado pelo Sr. Rodolfo Pasqualin, na época, diretor do laboratório Paulista de Biologia.

As 05 portas em madeira entalhadas, foram doadas pelo industrial Camillo Peditti.

A imagem de Sant’Ana que media 2,20 metros, foi doada pelo ex-prefeito e industrial de Botucatu, Pedro Losi.

O vitral onde está reproduzida a imagem de Sant’Ana, que se encontra no arco da porta central da Catedral, foi gentilmente oferecido pelo Sr. Emílio Pedutti.

Todas as telhas da Catedral foram ofertadas pelo engenheiro Dr. Adolfo Dinucci e o trono episcopal foi oferecido pelo clero da diocese de Botucatu e confeccionado na Escola Industrial.

Embora não totalmente acabada, a nova Catedral de Botucatu foi inaugurada no dia 08 de dezembro de 1.943, dezesseis anos após o lançamento da pedra fundamental.

Botucatu Antiga REPLICA DA CATEDRALNaquela manhã do dia 08, às oito horas da manhã, Dom Frei Luiz sagrou a Catedral celebrando em seguida a Santa Missa.

O Dr. Júlio Prestes que foi quem lançou a pedra fundamental em 1.927, também estava presente às solenidades de inauguração.

Já na década de 60, aproveitando o “embalo” do Concílio do Vaticano II, Dom Henrique Golland Trindad (1º Arcebispo de Botucatu) fez uma grande reforma na Catedral mudando totalmente seu interior.

Dom Frei Henrique derrubou todos os altares de mármore, retirou quase todas as imagens, inclusive a grande imagem de Sant’Ana do altar central. Essa imagem foi colocada na Praça ao lado da Catedral em um pedestal, mas durou pouco tempo, sendo totalmente destruída por vândalos.

O Baldaquino foi retirado e o altar-mor foi removido para a Capela do Santíssimo.

Sob o novo altar-mor colocou-se a grande imagem de Jesus Crucificado. Fez também um trono para Nossa Senhora Aparecida, onde o filho do arquiteto contratado para a reforma, moldou em barro algumas estrelas que até hoje compõe o painel de fundo do referido altar.

A Cátedra do Trono Episcopal foi retirada e hoje serve o último altar da Igreja do sagrado coração de Jesus.

Após ter concluído toda essa reforma, Dom Frei Henrique convidou o então núncio Apostólico no Brasil, Dom Sebastião Baggio, para sagrar a Catedral.

A solene Sagração da Catedral Metropolitana de Sant’Ana de Botucatu aconteceu no dia 30 de agosto de 1.964.

Na década de 70, Dom Vicente Marchetti Zioni (2º Arcebispo de Botucatu) também deixou sua marca em nossa Catedral. Em São Paulo, Dom Zioni conheceu o pintor Antônio Pain Filho, um congregado mariano. Reencontrando o pintor depois de muito tempo, veio a saber que o mesmo havia produzido várias obras de arte cujo argumento era Nossa Senhora, dando um toque Brasileiro a elas; pintou dessa forma 40 Madonas Brasileiras. Dom Zioni, impressionado com as pinturas, das 40 mandou fazer 12 em uma firma de vitrais chamada Conrado Sordinaite. Tais vitrais hoje podem ser admirados na Catedral de Botucatu. Estão lá: Madona do Sabiá, Virgem do Maracujá, Madona da Roça, Virgem das Samambaias, Virgem da Orquídea, Virgem do Cruzeiro, Madona do Cafezal, e outras mais.

Entre outras mudanças também removeu o batistério do fundo da Catedral para atrás do altar mor.