Arquidiocese de Botucatu

Liturgia Diária

Dom Maurício preside Santa Missa de encerramento de Retiro para Servos da RCC

 

Neste domingo, 28, o Arcebispo Metropolitano de Botucatu Dom Maurício Grotto de Camargo esteve presente no Centro Pastoral do Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Lençóis Paulista, para presidir a Santa Missa de encerramento do Retiro Arquidiocesano de Servos da Renovação Carismática Católica (RCC) tendo, como concelebrantes, o reitor do Santuário, Pe. Adauto Martins, e o Vigário Paroquial, Pe. Rafael Paixão. Cerca de 350 servos estiveram presentes no encontro, que se estendeu durante o último final de semana.

No início da Santa Missa, Dom Maurício expressou sua alegria em estar presente no retiro, agradecendo o convite da coordenação do movimento na Arquidiocese. Citando o Salmo 8, o Arcebispo convidou os servos presentes a refletirem sobre a redenção do Senhor e que, diante do amor dEle, fazer uma avaliação da vida. “O que é o ser humano para merecer a encarnação do Verbo, a paixão de morte de Cruz? Olhando para cruz, vemos que o ser humano tem o DNA de Deus, a dignidade de filhos e filhas dEle. Para um cristão batizado, crismado e que se alimenta do Corpo e Sangue, não basta só não matar ou não roubar, é preciso dar a vida, é preciso viver em comunidade, partilhar, ser solidário, dar-se para o outro”.

Em sua homilia neste Domingo da Divina Misericórdia, Dom Maurício iniciou apontando o centro do Evangelho, que é o envio dos apóstolos pela paz desejada por Jesus e pelo sopro do Espírito Santo, sendo este o Pentecostes do Evangelho de São João.

Citando a Oração Coleta do dia, Dom Maurício ressaltou a importância dos sacramentos para a perseverança na vida cristã. “Quando pedimos a Deus para aumentar a graça que Ele nos deu, lembramos do Batismo, ponto de discipulado, da Eucaristia, o sacrifício de Jesus e a força que nos sustenta em missão, e da Crisma, o cumprimento de Pentecostes em nosso meio”.

Entrando na temática da missão, o Arcebispo citou a passagem de São Tiago que mortifica a fé sem obras. ”As atitudes, o comportamento, as obras revelam quem é batizado e leva a sério o Batismo, quem recebe plenamente o Espírito Santo e deixa-O conduzir a sua vida, quem realmente se alimenta do Corpo e Sangue de Jesus e se identifica com esse amor”.

Segundo o Arcebispo, a comunidade necessita ser testemunha de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, e mostrar aos “Tomés” espalhados pelo mundo as marcas do amor de Deus. “A nossa missão primeira é dar testemunho, depois vem a palavra. Por exemplo, Saulo viu Jesus nos cristãos que ele mesmo torturava e matava. Ele percebeu que aquelas pessoas eram diferentes e ficou incomodado até se tornar um deles. Tem muitos ‘Tomés’ que precisam ver para crer, e eles não estão longe da gente, e precisam ver as marcas do amor de Deus por você e pelas pessoas que não creem”.

Finalizando a homilia, Dom Maurício destacou que não tem como ser missionário sem experimentar a paz de Jesus, assim como os discípulos vivenciaram após a aparição do Senhor Ressuscitado, e sem dar uma nova ótica aos sofrimentos. “Deixemos de ser pedra no caminho de Jesus, de pensar nas coisas da Terra e confiar no Senhor. Tem sofrimento que se transforma em paz, tem outros que se transformam em angústias. Olhando para Jesus Crucificado, precisamos mudar o eixo de nossa vida, parar de sofrer por causa de bobagem, por coisas que não preenchem o coração humano e sofrer por amor a Deus, pelo próximo”.

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